terça-feira, 28 de junho de 2016

Como Curar Cólicas em Cavalos


Caso suspeite que o seu cavalo está apresentando comportamentos estranhos, como ficar rolando no chão, dando patadas ou coices na barriga ou recusando comida e água, ele pode estar com cólica. A cólica é mais um sintoma do que uma doença. Muitos problemas podem gerar desconforto nessa região e todos eles são classificados como cólica.[1] Assim como a dor de estômago em seres humanos, a cólica é comum, mas pode causar várias complicações no trato gastrointestinal do cavalo ou pônei. Consulte um veterinário assim que possível, pois pode ser preciso operar o animal, dependendo da causa. É importante identificar e curar a enfermidade antes que ela saia do controle.Parte 1 de 2: Diagnosticando e tratando a cólica
  1. Imagem intitulada Cure Colic in Horses and Ponies Step 1
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    Conheça os sintomas da cólica. Eles podem variar de acordo com a gravidade da dor. A dor é localizada na barriga, mas o cavalo pode apresentar sinais que não apontem automaticamente à região.[2]
    • A cólica leve pode fazer com que o cavalo fique inquieto, dando patadas no chão, por exemplo. O animal pode também ficar retorcendo a boca ou olhando para trás.[3]
    • Em casos moderados, ele pode querer deitar-se mais vezes. Além disso, pode precisar urinar com mais frequência.[4]
    • Nos casos graves, o cavalo pode começar a rolar no chão fazendo movimentos bruscos. Pode também haver um aumento na velocidade da respiração e da quantidade de suor.[5]
    • Os sintomas da cólica causada por gases, especificamente, incluem sons altos na região abdominal e dor intermitente no intestino.[6]
    • A cólica de impacto pode impedir o cavalo de defecar e ele pode recusar-se a comer. Além disso, também há dor no abdôme.[7] Cavalos precisam evacuar pelo menos seis vezes em um período de 24 horas, portanto, fique de olho se achar que o animal está com cólica.[8]  
    • Imagem intitulada Cure Colic in Horses and Ponies Step 2
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      Meça a temperatura dele. A temperatura normal de um cavalo deve ficar entre 37 e 38 °C. Para a medição, é possível usar um termômetro retal para equinos. Caso ela esteja alta, este é mais um sinal que indica a possibilidade de cólicas.[9]
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      Faça o animal ficar em pé e andar. Apenas tente tratá-lo por conta própria se ele estiver apresentando sintomas de cólica leve. Caso ele já esteja em um estágio moderado ou grave, tome a próxima atitude, que é ligar para o veterinário. O primeiro passo para tratar o cavalo sozinho é fazer com que ele se movimente.[10]
      • Ande com ele por cerca de 30 minutos.[11] Isso pode ajudar se a causa da cólica for gases. A caminhada também é um modo de distraí-lo da dor. Porém, não exagere no tempo, pois ele pode ficar cansado caso já esteja sentindo-se mal.[12]
    • Imagem intitulada Cure Colic in Horses and Ponies Step 4
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      Saiba quando ligar para o veterinário. Se o cavalo ficar olhando para os lados o tempo todo e até mesmo tentando morder aquele local, é hora de chamar um especialista.[13]
      • Outros sintomas que mostram que é hora de chamar o veterinário são: o cavalo querer deitar-se muito, não comer e não defecar.[14]
      • Também tome essa atitude caso a pulsação do cavalo esteja superior a 50 batimentos por minuto.[15]
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      Retire todas as fontes de comida.[16] A cólica costuma estar ligada à alimentação do animal, por isso, é importante mantê-lo afastado de todos os possíveis riscos antes que a causa seja identificada. Caso a cólica seja causada por uma compactação no cólon, adicionar mais comida ao intestino não vai ajudar em nada.
    • Imagem intitulada Cure Colic in Horses and Ponies Step 6
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      Deixe o profissional trabalhar. Quando o veterinário chegar, ele vai realizar um exame completo, mas provavelmente não vai conseguir apontar a causa exata. Porém, ele vai saber dizer a gravidade do problema e o melhor tratamento.[17]
      • Prepare-se para responder perguntas sobre a rotina, administração de vermífugos e tipo de alimentação.
      • O veterinário pode fazer um exame retal ou uma paracentese abdominal. A paracentese abdominal é um procedimento no qual o cavalo é sedado e um tubo é passado pelo nariz dele até chegar ao estômago.[18] Esse procedimento pode ajudar de duas maneiras. Pode-se descobrir se há fluido no estômago (que precisa ser drenado), e também é uma maneira de dar óleo mineral ao cavalo, que pode aliviar a obstrução por meio da lubrificação. Além disso, a paracentese pode ser um modo de hidratar o cavalo.[19]
      • Exames retais permitem que o veterinário saiba se há problemas no intestino, como por meio da palpação para ver se há compactação.[20]
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      Passe a dar analgésicos. Dependendo da causa determinada, o veterinário pode administrar remédios para o alívio da dor, como analgésicos (a flunixina é um exemplo). A maioria dos cavalos precisa de algum tipo de analgésico.[21] Além disso, podem ser prescritos laxantes. O óleo mineral citado no passo anterior é um exemplo de laxativo que pode ser usado para tratar compactação.[22]
    • Imagem intitulada Cure Colic in Horses and Ponies Step 8
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      Pergunte sobre a terapia intravenosa. Caso o cavalo esteja gravemente desidratado, o veterinário pode administrar soro intravenoso para ajudar no processo de hidratação. Pode ser preciso trocar a bolsa em algum momento, portanto, peça orientações do veterinário se não souber direito como fazer.[23]
    • Imagem intitulada Cure Colic in Horses and Ponies Step 9
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      Verifique quando você vai poder voltar a alimentar o cavalo. No caso de compactação, ele precisa ficar sem comida até o fim do problema. Pergunte ao veterinário quanto tempo é preciso esperar depois que o cavalo defecar para poder alimentá-lo, ou se é preciso observar algum sinal específico para dar comida a ele novamente.[24]
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      Vá com calma na hora de voltar às atividades com o cavalo. Assim que os sintomas passarem, você pode exercitá-lo de novo. Porém, não o coloque para trabalhar um dia inteiro no começo. Devagar, reintroduza-o à rotina de atividades enquanto ele continua a se recuperar.[25]
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      Entenda que a cirurgia pode ser necessária. Muitas vezes, a cólica pode ser resolvida com tratamentos do veterinário no seu próprio estábulo. No entanto, se o animal tiver um problema como torção gástrica, provavelmente vai precisar ir ao hospital e ser submetido a uma cirurgia.[26]
      • Não é só porque o veterinário falou em hospital que o cavalo vai precisar da cirurgia. No hospital, os profissionais vão primeiro verificar como o tratamento está agindo para descobrir se ele precisa mesmo do procedimento. Caso não precise, o hospital vai fornecer um cuidado mais intensivo em casos graves.[27]
      • Em alguns casos, o cavalo precisa ser sacrificado por causa da gravidade da cólica.[28] Porém, esse prospecto é menos provável com o avanço da medicina atual.[29]
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      Continue a avaliar o cavalo. Dê uma olhada nele a cada duas horas depois do tratamento inicial para ter certeza de que os sintomas diminuíram. Caso isso não aconteça, chame o veterinário de novo.
    • Imagem intitulada Cure Colic in Horses and Ponies Step 13
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      Familiarize-se e conheça os tipos de cólica. A dor pode aparecer de diversas formas. Desde a compactação até gases e outras doenças, as causas da cólica variam bastante.[30]
      • A compactação acontece quando a comida bloqueia uma porção do intestino. Isso machuca o cavalo, pois os intestinos tentam fazer o alimento se mover, mas não conseguem.[31]
      • Outro tipo de cólica é causada pelos gases. Os gases fazem parte da rotina do cavalo, mas às vezes uma quantia exagerada pode gerar desconforto, já que eles expandem o intestino.[32]
      • Um terceiro tipo é causado pelo que se conhece como "acidentes intestinais", ou seja, lesões nos órgãos abdominais, como uma torção ou deslocamento gástrico.[33]
      • Doenças no estômago e no intestino também podem causar cólica. Por exemplo, as úlceras e a colite provocam sintomas de cólica.[34]
      • A "cólica falsa", ou secundária, é quando o cavalo apresenta sintomas de cólica, mas a causa se localiza fora do abdômen, como a laminite (doença de casco) ou cálculos na bexiga.[35]
      • Parte 2 de 2: Prevenindo a cólica

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          Forneça muita água fresca. Uma das causas da compactação pode ser a desidratação. Cavalos precisam de água constante; ficar sem água por uma ou duas horas já pode causar problemas. Garantir que ela esteja fresca é importante, pois os animais podem não beber a água que não estiver tão fresca quando eles gostariam.[36]
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          Marque cuidados dentários regulares. A saúde dentária é importante para ter cavalos saudáveis.[37] Dentes bons permitem que o cavalo mastigue direito, o que diminui a chance de compactação.[38]
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          Forneça uma quantia suficiente de fibras. Eles precisam de fibras para fazer com que o alimento se movimente pelo sistema digestivo corretamente. Portanto, garanta o acesso do cavalo a feno fresco ou deixe-o pastar todos os dias.[39]
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          Forneça o alimento em tinas. Se você der comida no chão, o cavalo pode comer outras coisas por acidente. Caso ele coma muitas dessas outras partículas, o intestino dele poderá ficar obstruído. Por exemplo, ele pode ingerir muita areia junto com o feno, o que causaria problemas.[40]
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          Exercite-o regularmente. O exercício regular estabelece uma rotina para o cavalo, além de ajudar a movimentar o intestino dele. Não se esqueça de incentivá-lo a se exercitar pelo menos uma vez ao dia.[41]
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          Vermifugue o animal com regularidade. Alguns cavalos necessitam de vermífugos todo dia, enquanto outros não precisam dessa frequência. O seu veterinário pode ajudar a descobrir o que é melhor para os seus. Esse procedimento ajuda a controlar parasitas, e o excesso de parasitas pode, às vezes, causar cólicas equinas.[42]
          • Pergunte ao veterinário sobre a vermifugação de potros, pois eles podem precisar de tratamento especial.[43]

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Borgal: Conheça suas vantagens




Ideal para bovinos, equinos, ovinos, suínos e cães com infecções como diarreia, mastite, pododermatite, brancopneumonia e outras causadas por germes Gram+ e Gram -.
O produto é a base de sulfadoxina e trimetoprima. Por ser uma associação de dois antimicrobianos, Borgal é um produto de amplo espectro e de ação bacteriostática, indicado para combate aos principais microorganismos que acometem os tratos gastrintestinal e pulmonar dos animais.
Abaixo um vídeo explicativo do Borgal.

Sulfadoxina
A sulfadoxina é rapidamente absorvida, cerca de 1 hora pós aplicação, com uma excelente biodisponibilidade no organismo animal, permanecendo com níveis plasmáticos altos e efetivos por 100 horas, o que permite a sua aplicação em Dose Única. Portanto é um produto com excelente resposta terapêutica.
A sua distribuição também é rápida, com excelente penetração nos líquidos orgânicos e tecidos, onde alcança altas concentrações, com uma eficácia superior às sulfas de curta e média ação, sendo indicado naqueles casos onde exista resistência à antibioticoterapia e após antibiograma se indique um sulfonamídico de amplo espectro e que tenha um efeito ultraprolongado.
Reduzido Período de carência
 Para o leite destinado ao consumo humano, este período é muito baixo, cerca de 24 horas ou uma ordenha, enquanto as outras sulfas têm um período de carência alto para o leite, cerca de 72 horas após a última aplicação Período de carência para a carne destinada ao consumo humano é muito baixo (5  dias), enquanto as outras sulfas têm um período de carência na carne de 28 dias
Atenção! O uso deve ser interno, com aplicação em bovinos e suínos pelas vias intravenosa, intramuscular ou subcutânea. Já nos equinos, ovinos e cães a aplicação deve ser feita pelas vias intravenosa ou intramuscular.
A dose de referência do produto BORGAL para todos os animais é de 10-15 mg/kg de peso, em relação ao teor do princípio ativo de BORGAL.
–> Em aves (poedeiras comerciais e matrizes), devem ser feitas 2 doses de BORGAL, com intervalos de 24 horas (0,1 mL/kg de peso).

segunda-feira, 29 de junho de 2015

VII EXPOIBIASSUCÊ


Tabapuã



Bovinos

Tabapuã
Generalidades
....A história do tabapuã tem por volta de 1907, quando José Gomes Louza, da região de Leopoldo Bulhões, Goiás, adquiriu vários reprodutores indianos de importação. Alguns desses animais foram parar nas mãos dos irmãos Salviano e Gabriel Guimarães, em Planaltina, Goiás, até então criadores de um gado mocho crioulo bastante corpulento, leiteiro e manso. Ali teriam surgido os primeiros zebuínos mochos da história e o tabapuã é um deles.

Características

....O tabapuã vem sendo criado com sucesso em quase todos os Estados do Brasil. É a raça zebuína que mais cresceu nos últimos 10 anos (1988 a 1997), tanto nos registros genealógicos de nascimento (RGNs), como também nos registros genealógicos definitivos (RGDs), mostrando que os criadores estão realmente satisfeitos com o desempenho da raça atualmente considerada como uma das melhores para produção de carne em menor tempo, fazendo jus ao título de "O Zebu Mais Precoce".
....Não é apenas o ganho de peso que entusiasma os criadores, mas as diversas qualidades dos animais, tais como a docilidade, fertilidade, precocidade reprodutiva, boa conformação frigorífica e uma excelente habilidade materna, ou seja, vacas precoces, férteis e amorosas que criam bem os seus bezerros, os quais atingem melhores pesos na desmama dentre todas as raças zebuínas. É altamente produtivo no regime de confinamento e de semiconfinamento.

Padrão da raça

....No início da década de 60, a Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, deu início ao estudo para criação de um padrão racial para o mocho tabapuã, passando a execução ao nível de Secretaria de Agricultura dos Serviços de Registros Genealógicos, responsável pela identificação dos animais enquadrados dentro do padrão.
....O tabapuã tem características físicas que oferecem vantagens frigoríficas em relação a outros zebuínos. Ele tem cabeça e pescoço menores, patas curtas e carcaça cilíndrica, o que faz com que o aproveitamento de carne seja muito bom, acima de 50%. A ausência de chifres é apontada por alguns criadores como uma das maiores vantagens da raça, esquecendo-se de seu ganho de peso. As vantagens da ausência de chifres nos bovinos são muitas; em primeiro lugar os chifres se constituem num meio de defesa do animal e, como tal, pode gerar vários inconvenientes. Também os animais descornados se acomodam em maior número nos caminhões, currais, estábulos, bebedouros e cochos, evitando-se as tradicionais chifradas que sempre terminam machucando o animal e prejudicando a qualidade do couro.

Cruzamento industrial

....Devido às suas qualidades para a produção de carne e de criação, o tabapuã vem sendo cada vez mais utilizado nos cruzamentos, notadamente com as outras raças zebuínas na formação de lastro pecuário, objetivando-se obter matrizes boas criadeiras e adaptadas para cada região. O exemplo mais típico destes cruzamentos é o tabanel (tabapuã x nelore).
....Nos cruzamentos onde se busca elevada heterose, com produtos de alto rendimento de carne e engorda não só no confinamento, mas notadamente a pasto, o uso do tabapuã sobre as raças européias de corte tem apresentado resultados excelentes. É utilizado, também, nos cruzamentos em que se busca a formação de novas raças (raças sintéticas). Atualmente, a Associação Brasileira de Criadores de Tabapuã -ABCT registra que dos cruzamentos em estudo, três certamente caminham para o sucesso:
- Red-norte (tabapuã x red angus x nelore mocho): trabalho que vem sendo realizado no Sul da Bahia, hoje já vem sendo seguido por diversos criadores, em todo o País;
- Mocho Guaporé (tabapuã x chianina x nelore mocho): a formação deste composto vem sendo realizado no vale do Guaporé (MT), daí o seu nome. Como destaque deste cruzamento podemos citar o garrote Paiakan que aos 12 meses obteve 603 kg;
- Santa Clara ou Pampiano (tabapuã x polled hereford): cruzamento desenvolvido no Rio Grande do Sul, com excelente performance e adaptabilidade a temperaturas altas.

Ganho de peso

....De acordo com análise feita através do Controle do Desenvolvimento Ponderal (CDP-que consiste em coletar pesagens de vários rebanhos a cada três meses), realizado pela Associação Brasileira de Criadores de Zebu - ABCZ, constatou-se que no nascimento, os machos pesavam 32 kg e as fêmeas 30. Com a idade padrão de 205 dias (desmama), os animais que foram mantidos em pastagem apresentaram pesos de 175e 163 kg,respectivamente.
....No sistema de semiconfinamento, 190 kg foi o peso dos machos e 181 o das fêmeas. Já no confinamento total, o peso alcançado pelos machos chegou a 204 kg e, pelas fêmeas, 194 kg.
....Aos 365 dias de idade, também nos sistemas de pastagem, semiconfinamento e confinamento total, os pesos foram, na ordem, de 234, 275 e 305 kg para os machos e 211, 257 e 278 kg para as fêmeas. Com 550 dias (sobreano), os machos pesavam 303, 380 e 412 kg, enquanto as fêmeas estavam com 268, 370 e 393 kg, na mesma ordem.
....De acordo com a ABCT, os números mencionados acima são referentes a 11 anos de pesagens e, como resultado, constata-se que a raça logrou vencer 70% das pesagens, empatou em 10% e chegou em segundo lugar em 20% do total. Desta forma, a raça venceu, sozinha, 80% das pesagens.

Melhorameno Genético

....Os criadores de tabapuã dispõem hoje de dois programas de Melhoramento Genético para auxiliá-los na seleção de seus animais: o da ABCZ, que é o Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos - Pronamezo, e o Programa de Avaliação Genética de Reprodutores da Raça Tabapuã, executado pela ABCT em convênio com a Yakult S/A - Divisão de Pecuária e o Instituto de Zootecnia de Sertãozinho, da Secretaria de Agricultura de São Paulo, que tem por objetivo detectar através de Prova de Ganho de Peso, Prova de Desempenho Individual e Teste de Progênie, animais comprovadamente melhoradores da raça.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Suínos - gestação, parto e aborto

          
Gestação

Gestação ou prenhez é o período que vai desde a fecundação até o parto. Na porca, a gestação dura, em média, 115 a 120 dias, ou seja, 3 meses, 3 semanas e 3 dias, embora haja casos de até 140 dias ou partos prematuros de 108 dias.

Quando em gestação, a porca se alimenta melhor, melhora de aspecto, engorda com facilidade e fica mais tranqüila.

Depois do segundo mês de gestação, todo o sistema mamário entra em atividade e as mamas ficam bastante aumentadas. Por elas, o criador pode saber quando o parto está próximo porque a porca fica amojando, isto é, suas mamas ficam bem aumentadas e túrgidas.

Durante esse período, as porcas devem receber água fresca e limpa, alimentos verdes, ração balanceada e sais minerais, pois sua alimentação deve ser rica em proteínas e minerais para a formação do feto. As porcas que recebem uma ração balanceada e que contenham os elementos essenciais, produzem leitões maiores e mais sadios ao nascerem.

É preciso, porém, que elas não engordem demais pois isto prejudica a sua produção de leite e dificulta o parto.

As porcas podem dar 2 ninhadas por ano mas o melhor seria que dessem crias 3 vezes em 2 anos, para que tenham um período de descanso, principalmente nas criações feitas em regime de campo.

As porcas em gestação devem permanecer separadas das "solteiras" para evitar brigas e acidentes e quando ficam amojadas, devem ser separadas das outras, ficando em um local que haja palha suficiente para que façam um bom ninho.

Parto

O parto é o ato do nascimento dos filhotes, após o período de gestação. A partir do terceiro mês, as porcas vão ficando mais pesadas, mais lentas, suas mamas ficam túrgidas, sua vulva aumenta, ficando maior, o chamado "cachimbo". Seus flancos afundam e elas começam a fazer o ninho.

Não deve haver muita palha para que os leitões não fiquem por baixo dela, arriscando-se a serem esmagados pela porca ao se deitar. Antes do parto, 3 a 4 dias, suspender a ração: água à vontade, muito verde e não dar ração no dia do parto. Cinco a dez dias antes do parto, deve-se lavar bem a porca, com água e sabão e levá-la para a "maternidade" já preparada com palha e isolada dos outros animais.

O parto é geralmente normal, durando de 1 a 4 horas. As porcas não devem ser incomodadas e o criador só deve intervir no parto em caso de necessidade ou para fazer a remoção da placenta, que sai 1 hora depois do último leitão, evitando que as porcas a comam, o que poderá faze-las comer também os leitões.

Depois de terminados os trabalhos de parto e quando os leitões já estão mais "espertos", deve ser feito o tratamento dos seus umbigos, com a aplicação de tintura de iodo, por exemplo, e o corte do cordão umbilical, para que fiquem com apenas 2 a 3 centímetros.

As porcas devem ter sempre à sua disposição água fresca e limpa. A primeira ração só lhes deve ser fornecida 24 horas depois do parto.

Com 15 dias, o leitão deve ter o dobro do peso com que nasceu. Quanto maior o número de leitões, menor será o peso de cada um.

Aborto

É a expulsão do feto antes do seu completo desenvolvimento, o que raramente acontece com as porcas, principalmente quando são bem tratadas.

Entre as causas que podem produzir o aborto nas porcas, destacam-se algumas doenças como a brucelose ou aborto epizoótico, a febre aftosa, além de choques causados por brigas, ferimentos, traumatismos e alimentos estragados (intoxicações).

sexta-feira, 1 de agosto de 2014


Conheça o Pencivet – Antibiótico completo

Na hora de escolher um antimicrobiano para ferimentos diversos, doenças infecciosas primárias ou crônicas dos tratos respiratório, gastrintestinal, geniturinário e mastites, pense bem – pencivet®. Pencivet® plus ppu é um antimicrobiano de amplo espectro age sobre as bactérias gram negativas e gram positivas.

 
Pencivet® Plus PPU é um antibiótico pronto para uso que combina a ação prolongada da penicilina benzatina com a recuperação rápida do anti-inflamatório piroxicam.
Com a vantagem de uma conveniência no tratamento, sendo apenas dose única de aplicação, enquanto seu concorrentes precisam de três doses.

 

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Inverno pode causar doenças respiratórias em bovinos


Inverno pode causar doenças respiratórias em bovinos

 

Durante o inverno os cuidados devem ser redobrados com o rebanho. A época seca é ideal para a disseminação de doenças respiratórias, como a bronquite e pneumonia, podendo causar grandes males nos animais.

A estiagem afeta, em particular, os bovinos, pois a falta de chuvas atinge diretamente as condições das pastagens, tornando-as escassas.

O Veterinário da Agrocampo Tadeu Lauton ressalta as ameaças das doenças de inverno. “Em grandes animais os perigos desses males podem se potencializar se eles não estiverem em condições de saúde, ambientais e nutricionais adequadas, e considerando a forma de transmissão de determinada doença, o risco de todo o rebanho se contaminar e desenvolver a patologia também é maior”, conta. Os proprietários, porém, não precisam se preocupar com a própria saúde, pois essas doenças não são consideradas zoonoses, ou seja, não são transmitidas aos humanos.

Para um tratamento eficaz, é necessária a consulta de um médico veterinário que indicará o procedimento adequado. Comumente são utilizados medicamentos antimicrobianos (que você encontra na Agrocampo com o melhor preço da cidade) na terapia.

Porém o Veterinário recomenda cuidado com os animais já debilitados ou com algum fator de risco. “Qualquer doença pode ter um quadro de evolução que os levem a óbito, principalmente entre aqueles mais jovens ou idosos, ou os não vacinados adequadamente e em condições de má nutrição, o que os tornam mais susceptíveis a doenças, não só às de inverno, mas como qualquer outra”, completa.